quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Água engarrafada?? Isso faz bem?

 Gosto dos vídeos da Annie Leonard da série " The Story of Stuff" A história das coisas são vídeos que falam da realidade norte americana para com o meio ambiente. Como a tendência no Brasil é seguir esse padrão os vídeos são bem esclarecedores e auxiliam nas aulas de educação ambiental. Porém devemos filtrar para a nossa realidade. 


Claro que nossa realidade é diferente e em alguns casos semelhantes mas há disparidades enormes no nível de saneamento brasileiro e norte americano. E também lá não há "gatos" na rede de distribuição de água que obrigam as redes de distribuição a colocar uma quantidade maciça de cloro e outros produtos para desinfecção da água. 


A água de acordo com o Banco Mundial e as Nações Unidas, é uma necessidade humana e não um direito humano. Ai fica a questão ninguém pode vender um direito humano. Mas no ano de 2000 no "Fórum Mundial da Água" a água foi definida como uma mercadoria e nenhum governo fez nada para atacar essa declaração. 


Uma coisa é certa vamos beber água mas como fazemos isso que muda. Sei que muitas vezes é inevitável beber água "mineral" que muitas vezes nada mais é que água da rede filtrada em alguma engarrafadora no caso do Brasil o garrafão ou galão é devolvido como vasilhame mas mesmo esse tem seu tempo de vida, no caso de garrafas menores de consumo imediato por que não fazer o óbvio e reaprovei talas e depois levar para a reciclagem ou melhor usar uma garrafa de durabilidade maior e ter um filtro em casa e evitar esse mundo de garrafas de plástico. 


 Segue o vídeo da Annie Leonard: A história da Água Engarrafada 


terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Frase Dalai Lama

Certa vez um repórter perguntou ao líder espiritual do povo tibetano Dalai Lama  em uma entrevista.

- O que posso fazer para mudar o mundo??

- Ele respondeu.

- Feche a torneira quando for escovar os dentes.



segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Mas que bela limpeza!!!


As vezes é difícil dar aula de educação ambiental quando a porta da escola é assim.

Essa foto tirei na porta da escola. Fica difícil até mesmo visualizar a calçada onde não é possível andar.

Fica em Osasco-SP mas sabemos que não é a única.


quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

O homem que cultiva a água

  
 Esse texto é muito bom para as aulas de educação ambiental ele é antigo mas sempre atual.

 
 O Homem que Cultiva a Água

Para mas informações sobre Marsha Hunzi, e seu
Instituto de Permacultura de Bahai, toca aca
de Brad Lancaster (traduzida para Marsha Hunzi)

Enquanto viajava pela parte sul da Africa neste
verão, (1995), ouvi falar de um homem que cultivava
a água. Parti a procura sem idéia clara do meu rumo.
Me encontrei num ônibus folclórico abarrotado
atravessando ruidosamente o interior do sul de
Zimbabwe a uns 30 km por hora. A paisagem era bela:
colinas suaves de capim amarelo em terra vermelha, com
moitas de arvores retorcidas, as vezes com formato de
guarda-chuva. Cochilei ate, nove horas depois,
chegarmos na região mais seca do Zimbabwe. Do topo da
colina de vegetação semidesértica avistamos uma
campina imensa de colinas onduladas cobertas de capim
seco e afloramentos de granito. Tinha poucas árvores.
Lembrei as campinas abertas da parte sudoeste de
Arizona (EUA). De fato, tudo era coroado por um céu

azul límpido como aqueles que se avista no sudoeste
árido dos Estados Unidos. O ônibus adentrou
vagarosamente a capina seca e parou no lugarejo rural
de Zvishavane. Era aqui a moradia do cultivador de
água. Enquanto o sol se pôr, procurei um lugar
apropriado para estender meu saco de dormir, e
adormeci.

Na manhã seguinte, peguei carona com a diretora do
CARE Internacional. Ela me levou até uma fila de casas
térreas. Uma destas era o escritório simples do
Projeto de Recursos de água de Zvishavane (Zvishavane
Water Resources Project (ZWRP). Lá, na varanda,
estava sentado o cultivador de água, lendo a Bíblia.

Na minha chegada ele se levantou com um sorriso
enorme e saudações cordiais. Aqui, finalmente, estava
Sr. Zephania Phiri Maseko. Descobrindo a distância
que percorri, ele desatou a rir maravilhosamente. Me
contou que ultimamente chegam visitantes de todos os
pontos do globo, quase diariamente. Mesmo assim, cada
um é uma surpresa inesperada.

No jipe atravessamos a solavancos as estradas de
terra erodidas rumo a sua propriedade, enquanto Sr.
Phiri falava, ria, e gesticulava, contando
infindáveis analogias e histórias poéticas. A melhor
história de todas foi a dele.

Em 1964 foi dispensado do seu emprego na ferrovia por
estar politicamente ativo contra o governo branco
rhodesiano. O governo alertou que nunca mais
trabalharia em nenhuma função.

Tendo que sustentar uma família de oito, Sr. Phiri
recorreu as duas coisas que tinha: uma propriedade
familiar de 3 hectares, e a Bíblia. Ele não usa a
Bíblia somente como guia espiritual -- usa como manual
de jardinagem. Ao ler a Gênese, viu que tudo que Adão
e Eva precisavam era suprido pelo jardim de Éden. "
Assim", pensou Mr. Phiri, "preciso criar meu próprio
Jardim de Éden|". Mas Sr. Phiri se deu conta que Adão
e Eva tinha os rios Tigres e Eufrates na sua região.
Não tinha nem sequer um riacho intermitente. "Então,"
pensou Sr. Phiri, "preciso também criar meus próprios
rios. " Ele fez ambos.

A sua propriedade se localiza nas encostas de uma
colina, frente ao norte-nordeste (lembrando que este é o hemisfério sul). No topo da colina se encontra
uma afloramento grande de granito do qual a água das
enxurradas escorre livremente. A precipitação anual
media é de 570 mm ( um pouco acima de 22 polegadas),
mas como Sr. Phiri, aponta, isso é uma média baseada
em extremos. Muitos anos são de seca, quando a terra
tem sorte se recebe 12 polegadas ( 270 mm) de chuva.

No começo era muito difícil que as culturas se
desenvolvessem, muito menos lucrar delas, devido aas
secas freqüentes e falta total de equipamento ou
capital para irrigar a partir do lençol freático. Ele
dedicou tempo observando o que acontecia quando de
fato chovia. Em pequenas depressões e no lado
superior das rochas e das plantas, a umidade do solo
durava mais do que em áreas onde a água escoava
livremente. Assim começou a auto-educação e o
trabalho de coleta de água de chuva . Ao longo de 30
anos Sr. Phiri criou um sistema sustentável que
preenche todas as suas necessidades em água
unicamente da chuva.

"Você tem que começar a captação no alto, e sarar as
voçorocas jovens antes das velhas e profundas rio
abaixo," diz Sr. Phiri. Começando no topo da
divisória de águas ele construiu muros de pedra seca
aleatoriamente mas nas linhas de contorno. Tendo
funções similares aos gabiões [cestas quadradas de
arame preenchidas de rochas utilizadas para captar 
água e sedimentos em grandes voçorocas, nota da
tradutora] , estes muros diminuem a velocidade do
fluxo de água de tempestades , esta atravessando
lentamente os espaços entre as pedras. Assim
amansa-se o fluxo de água saindo da redoma do
afloramento de granito , direcionando-a para
reservatórios permeáveis, que, como tudo na
propriedade, foram construídas com ferramentas de mão
e o suor de Sr. Phiri e suas duas esposas. O maior dos
dois reservatórios ele chama do seu centro de
imigração. "É aqui que dou as boas-vindas para a 
água em minha propriedade e depois a direciono para
onde residira no solo" , ele explica, rindo.

"O solo," explica, "é como uma lata. A lata precisa
segurar toda a água. Voçorocas e erosão são como
buracos na lata que permitem que a água e a matéria
orgânica escapem. Estes precisam ser tampados."

O " centro de imigração" de Sr. Phiri serve também de
medidor de chuva, porque sabe que se encher três
vezes durante uma estação, infiltrou chuva suficiente
ate o lençol freático para durar dois anos.

O reservatório menor direciona a água via uma manilha
para uma cisterna livre de ferrocimento que alimenta
o quintal durante as secas. Tem outra cisterna de
ferrocimento, sombreada por um pé de maracujá
luxuriante, que capta a água do telhado. Além destas
duas cisternas , todas as estruturas de captação de
água na propriedade visam infiltrar a água no solo o
mais rápido possível. Perto da casa há uma pia
externa onde as águas servidas escoam para uma
cisterna subterrânea , forrada de pedras secas, onde a
água rapidamente infiltra.

Do topo da divisória de águas ate o fundo existem
varias estruturas para a captação de água como
represas de retenção, gabioes, terraços, valas de
infiltração ( "swales"), e "covas de fruição".

O governo colocou valas de escoamento na região toda
muitos anos atrás, mas estas foram feitas fora das
linhas de contorno para acabar com a erosão em
laminas, levando a água das tempestades para um dreno
central. O problema de erosão resolveu-se, mas as
terras acabaram sendo roubadas da sua água. Assim,
Sr. Phiri cavou grandes "covas de fruição" 10X 6X 4
pés no fundo de todas as suas valas. Quando chove, a
água enche a primeira cova e o excedente enche o
seguinte , continuando assim ate os limites da
propriedade. Muito depois o fim da chuva, a água
continua nas covas, infiltranda no solo. Em volta das
covas capins grosseiros são cultivados para controle
de erosão, para cobertura das casas, e venda.

Muitas arvores de fruta vigorosas foram plantadas por
Sr. Phiri ao longo dessas valas para fornecer
alimentos, sombra, e quebra-ventos. São alimentadas
estritamente pelas chuvas e o lençol freático, que vai
se aproximando a superfície. Como Mr. Phiri explica:
"Cavo valas e covas de fruição para plantar a água
para que possa germinar em outro lugar."

" Ensinei o meu sistema as arvores,"continua. "Elas
entendem-no e a minha linguagem. As coloco aqui e
digo 'Olha, a água esta aqui. Vão a procura." Nenhuma
bacia nem divisória para segurar ou negar a água é
colocada em volta delas; as raízes são encorajadas a
se esticarem e encontrar a água.

Uma mistura diversa de culturas não-hibrídas como
abobora, milho, pimenta, beringela, taboa para
cestas, tomate, alface, espinafre, ervilha, alho,
feijão, maracujá, manga, goiaba, e mamão, juntamente
com arvores nativas como matobve, muchakata, munyii,
e mutamba sao plantadas entre as valas. Esta
diversidade oferece segurança alimentar porque na
falha de alguma cultura devido a seca, doença, ou
praga, outras sobreviverão. A utilização de culturas
não-hibrídas garante que Mr. Phiri possa colecionar,
selecionar, e utilizar as suas próprias sementes de
um ano para outro.

Ha uma abundancia de plantas fixadoras de nitrogênio.
Guandu é um exemplo, e serve também para forragem e
cobertura morta. Sr. Phiri percebeu que solos
fertilizados quimicamente não infiltram nem seguram
água muito bem. Como diz: "Você aplica o fertilizante
um ano, e não no ano seguinte, as plantas morrem.
Você aplica esterco e plantas fixadoras de nitrogênio
uma vez, e as plantas continuam a prosperar vários
anos em seguida. Solo fertilizado quimicamente é
amargo."

Os alimentos e as frutas que Mr. Phiri produz estão
longe de serem amargos. Ele tem sido generoso na sua
abundancia, dando mudas de arvores para quem
quisesse. Infelizmente, como ele mesmo aponta, a
maioria das arvores que ele doa morrem se não foram
implementadas as técnicas de coleta de água antes do
plantio. Ele propaga as arvores em sacos velhos de
arroz e grãos perto de um dos poços a céu aberto no
fundo da propriedade. Ele descreve os poços com outra
analogia: "A água é como o sangue -- é sempre
atraída à ferida. As voçorocas são feridas. O
sangue vai ate a ferida para saná-la. Se faz com
gabiões e valas de infiltração onde a voçorocas se
enche de solo fértil." Com este conhecimento Mr.
Phiri cavou três poços no fundo da sua propriedade
sabendo que a água coletada no seu terreno infiltraria
no solo e achar seu caminho ate as feridas no fundo
da propriedade.

O solo é sua bacia de captação. Nos tempos da seca,
os poços dos vizinhos secam (mesmo aqueles mais
profundos do que os dele) mesmo assim os seus poços
sempre contem água "dentro da qual posso mergulhar
meus dedos", porque ele repõe de longe mais água
dentro do seu solo.

Coma exceção de um poço que é forrado e munido de
uma bomba manual para água de uso domestico, os
outros são forrados com pedras secas. "Estes poços"
ele explica, "são aqueles do homem generoso. A água
vem e vai como quiser, porque , como você vê, no meu
terreno ela se encontra em todo lugar."

Em tempos de seca severa, Sr. Phiri tira água destes
poços para irrigar culturas anuais nos campos
vizinhos. Ele utiliza uma bomba conhecida como Shaduf
Egípcio, que não passa de uma bomba manual que utiliza
um pneu velho de trator para bombear a água.

Uma manivela abre e fecha a bexiga (o pneu) como um
acordeão, criando a sucção necessária. Um brejo
natural luxuriante se encontra abaixo dos poços no
ponto mais baixo da propriedade. Aqui Sr. Phiri
pratica aqüicultura em três reservatórios. Conforme
os dois menores vão secando, os peixes são coletados
ou realocados ao grande. É aqui onde Sr. Phiri
instalou uma plantação densa de bananeiras! Terras
secas de todo lado, mas na sua propriedade uma
floresta de bananeiras! Cana de açúcar, taboa, e
capins como capim elefante também são plantadas nos
embancamentos para segurar o solo. O gado se
beneficia desta vegetação densa, plantadas para filtra
a água antes que entre no reservatório. Esta forragem
nobre é reservada para as vacas prenhas.

No começo Sr. Phiri era obrigado a aparecer diante do
tribunal três vezes por violação das leis que proíbem
cultivação nos brejos. Estas eram leis dos tempos
coloniais. Finalmente, na terceira audiência, ele
conseguiu convencer o juiz a visitar a sua
propriedade. Ao ver o trabalho feito, o juiz arquivou
a denuncia na hora.

Dentro do solo desta propriedade jazem os rios Tigre
e Euphrates; os reservatórios são onde vem a
superfície. O ciclo do Jardim de Éden de Sr. .Phiri,
que começa a ser percebido depois de 30 anos de
obscuridão e as vezes desprezo, continua a crescer.
Das ultimas três décadas ele diz: "Claro, é um
processo lento, mas é a VIDA. Lentamente implemente
os projetos, e conforme a sua vida comece a rimar com
a Natureza, logo outras vidas começam a rimar com a
sua." Ele, em conjunto com a ONG que criou, O Projeto
Zvishavane de Recursos Hídricos "( Zvishane Water
Resources Project), espalham suas técnicas. Ele
influenciou CARE Internacional na sua região ao ponto
de, em vez de distribuir alimentos, eles agora
implementam os seus métodos para que as pessoas
possam plantar seus próprios alimentos.

Ele tem visitado escolas onde os professores estavam
em greve devido à falta de água e as condições
difíceis em salas de aula empoeiradas e sacudidas
pelos ventos. Ele ensinou os professores e estudantes
como colher a água da chuva, e juntos transformaram
as escolas em jardins luxuriantes, eliminando o
motivo de greve. "Lembre que as crianças são as nossas
flores, "diz Sr. Phiri, "de-lhes água que crescerão e
florescerão."

O projeto de Mr. Phiri trabalha localmente ( uma
grande razão pelo sucesso) . Mesmo assim o Projeto
sempre precisa de fundos. Se você gostaria de ajudar,
escreva Sr. Zephania Phiri Maseko, ZWRP, PO Box 118,
Zvishavane, Zimbabwe.

Fila do mercado

DESABAFO
Na fila do supermercado, o caixa diz a uma senhora idosa:
- A senhora deveria trazer suas próprias sacolas para as compras, uma vez que sacos de plástico não são amigáveis ao meio ambiente. 
A senhora pediu desculpas e disse: 
- Não havia essa onda verde no meu tempo.
O empregado respondeu:
- Esse é exatamente o nosso problema hoje, minha senhora. Sua geração não se preocupou o suficiente com nosso meio ambiente. 
- Você está certo - responde a velha senhora - nossa geração não se preocupou adequadamente com o meio ambiente. Naquela época, as garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja eram devolvidos a  loja. A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes de cada reuso, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas tantas outras vezes. 
Realmente não nos preocupamos com o meio ambiente no nosso tempo. Subiamos as escadas, porque não havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios. Caminhamos até o comércio, ao invés de usar o nosso carro de 300 cavalos de potência a cada vez que precisamos ir a dois quarteirões.
Mas você está certo. Não nos preocupavamos com o meio ambiente. Até então, as fraldas de bebês eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita por nós mesmos, não nestas máquinas bamboleantes de 220 volts. A energia solar e eólica são quem realmente secavam nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as roupas que tinham sido de seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas.
Mas não verdade: não havia preocupação com o meio ambiente, naqueles dias. Naquela época tinhamos somente uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço, não um telão do tamanho de um estádio; que depois será descartado como?
Na cozinha, ti­nhamos que bater tudo com as mãos porque não havia máquinas elétricas, que fazem tudo por nós. Quando embalavamos algo um pouco frágil para o correio, usamos jornal amassado para protegelo, nãoo plastico bolha ou pellets de plástico que duram cinco séculos para começar a degradar. Naqueles tempos não se usava um motor a gasolina apenas para cortar a grama, era utilizado um cortador de grama que exigia músculos. O exercí­cio era extraordinário, e não precisava ir a uma academia e usar esteiras que também funcionam a eletricidade.
Mas você tem razão: não havia naquela época preocupação com o meio ambiente. Bebi­amos diretamente da fonte, quando estavamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet que agora lotam os oceanos. Canetas: recarregavamos com tinta umas tantas vezes ao invés de comprar uma outra. 
Na verdade, tivemos uma onda verde naquela época. Naqueles dias, as pessoas tomavam o bonde ou ônibus e os meninos iam em suas bicicletas ou a pé para a escola, ao invés de usar a mãe como um serviço de táxi 24 horas. Ti­nhamos só uma tomada em cada quarto, e não um quadro de tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de aparelhos. E não não precisavamos de um GPS para receber sinais de satélites a milhas de distância no espaço, só para encontrar a pizzaria mais próxima. 
Então, não é admirável que a atual geração fale tanto em meio ambiente, mas não quer abrir mão de nada e não pensa em viver um pouco como na minha época?
Recebi este texto por e-mail não sei o autor. Se alguém souber me diga para eu colocar os créditos ok.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Animais Sinantrópicos

 São aqueles animais que se adaptaram a viver junto ao homem mesmo que muitas vezes não seja a vontade do homem. Mas não podemos confundir estes com animais domésticos como cães e gatos por exemplo. Muitos animais sinantrópicos são prejudiciais a nossa saúde no ambiente urbano tais como ratos, escorpiões, baratas dentre outros justamente por não haver ou ter de modo reduzido seu controle pois muitas vezes são raros seus predadores no ambiente urbano.

 Como todo animal necessita de água, alimento e abrigo podemos limitar os fatores alimento e abrigo para o caso das espécies indesejáveis se instalem ao nosso redor como os ratos, baratas e pombos por exemplo.

 Deste modo simples eliminando abrigo e alimento destas espécies que podem causar danos evitamos o uso de pesticidas que possam afetar nossa saúde de modo prejudicial. De que adianta matarmos as formigas dentro de nossa casa e depois respirarmos uma quantidade absurda de veneno??? Além do que no caso dos insetos por exemplo só estamos atuando na sua seleção pois nunca matamos todos com veneno e os que absorvem menor quantidade acabam sobrevivendo e transmitindo sua resistência ao pesticida a geração seguinte. Estudos classificam a barata brasileira como uma das mais resistentes do mundo!!

 Outro fator é que há animais sinantrópicos benéficos animais como as abelhas que polinizam as flores das nossas cidades, beija-flores, lagartos, lagartixas e até mesmo pererecas vivem nas cidades mesmo as mais urbanizadas.

Procurem saber o que serve de abrigo e alimento para os animais que possam prejudicar a nossa saúde e assim evitarmos sua proliferação.


 Eu tirei algumas fotos de animais na cidade. Sabem a coroa de cristo (Euphorbia milli) muito usada como proteção nos muros das casas. Andando em São Paulo mesmo, vi muitos lagartos vivendo nelas neste caso são os sinantrópicos benéficos controladores de pragas.

 Depois vou postar alguns controles de pragas urbanas sem a utlilização de venenos.

 Boa Semana a todos!



* As fotos tirei no parque Continental divisa de Osasco com São Paulo.



sexta-feira, 24 de junho de 2011

Earth Song by Michael Jackson

 Vendo TV em diversas emissoras vi que fazem 2 anos que morreu Michael Jackson. De tempos em tempos recebemos e-mails sobre matança das baleias, slides do power point com cenas de fome ou de guerra que acontecem em diversos pontos do nosso planeta sobre violência enfim, coisas para que nós nos sensibilizemos.

 Este vídeo Earth Song ou seja som da terra de Michael Jackson foi um sucesso no Reino Unido engraçado que essa canção provavelmente as pessoas nunca verão na TV porque???? Exatamente por a letra falar sobre sobrepesca, poluição nunca foi lançada como single nos Estados Unidos foi censurada porque será??? Os Estados Unidos é a nação que mais polui o planeta. Exatamente por isso a maioria das pessoas nunca teve acesso a este clipe. As cenas foram rodadas na Croácia, Tanzânia, Amazônia não sei dizer se foi na amazônia brasileira vou pesquisar e depois eu edito aqui e em Nova York.

 Bom segue o vídeo foi rodado em 4 continentes os quais apresentam a destruição pelo homem e sua tecnologia. As pessoas que apareceram nas cenas da floresta são nativos do local e não atores profissionais as cenas em zonas de guerra são da Croácia as cenas da africa são vilarejos das tribos Masai, as cenas do incêndio florestal são em Nova York onde muitas florestas foram destruídas propositalmente.


 Segue o vídeo repassem já que provavelmente nunca passará na TV


 Eco Oby

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Almofada Reciclada

 Almofada produzida com aparas de tecido para exposição em uma feira de produtos reciclados. Desta maneira prolongando o ciclo de vida do produto que de outra forma iria para o aterro sanitário adiando assim o seu descarte final.


                                       
                                         Observação o gato não está a venda!

   Contato: (11) 8303.6023 TIM
                 (11) 9449.0337 CLARO




                                       

terça-feira, 14 de junho de 2011

Luminária Nova!!

  Acabei de terminar essa luminária quem quiser comprar entre em contato ok.

  Feita em papel reciclado misto com fibras naturais com folha de samambaia desidratada no visor.


                                           Foto com janela aberta

                                           Foto com a iluminação da luminária somente.

                                                   

 Contato: (11) 8303.6023 TIM
               (11) 9449.0337 CLARO  

Crachás papel reciclado


Estes crachás foram feitos para um evento confeccionados em papel misto de bagaço de cana e papel de aparas pós consumo.




 Contato: (11) 8303.6023 TIM
               (11) 9449.0337 CLARO

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Sacolas Plásticas


 Estes vídeos mostram como podemos recusar sacolas plásticas e o que acontece quando sacolas plásticas chegam nos ecossistemas aquáticos como os rios e mares. No you tube há uma infinidade de vídeos mostrando os impactos das sacolas plásticas no ambiente porém esses vídeos podem ser usados na educação para a cidadania estou preferindo usar esse termo educação para a cidadania ao invés de educação ambiental. Afinal cidadania além de respeito para com o próximo também é respeito ao meio ambiente. 




 Eco Oby 

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Varais reciclados de garrafas PET

 Os varais são produzidos com garrafas PET pós consumo de maneira semi-artesanal. Cada varal utiliza o equivalente a 2 garrafas de 2 litros em sua produção ou seja são 2 garrafas que não irão poluir o meio ambiente ou ocupar espaço nos aterros sanitários. Possuem resistência superior aos varais tradicionais além de serem 100% recicláveis quando forem descartados ao contrário de outros similares de PET pois utilizam somente o plástico das garrafas em sua composição. Podem ser utilizados na confecção de artesanatos valorizando os trabalhos feitos em material reciclado como cestarias ou até mesmo móveis.

                                          Feito com garrafa PET verde





                                           Varal verde e varal branco.



 Contatos:  (11) 8303.6023 TIM
                   (11) 9449.0337 CLARO




quarta-feira, 20 de abril de 2011

Economia de Energia

 Este vídeo mostra como a troca de lâmpadas incandescentes por fluorescentes ajuda na economia de energia elétrica. Também com uma linguagem bem simples.


segunda-feira, 18 de abril de 2011

Porta CD/DVD de vinil

  Este porta CD/DVD foi feito utilizando vinis antigos descartados. Com compartimento para 16 CD's ou DVD's. Também feita sob encomenda.

 Seguem abaixo algumas fotos.





Luminárias de Papel


Essas luminárias foram confeccionadas em um misto de papel reciclado com fibras naturais. Com base em madeira. Essas da foto abaixo tem 30 cm de altura com diâmetro de 8 cm. 

  Como as peças são artesanais pode haver pequenas variações de tamanho.
  
  As luminárias são feitos sob encomenda. 






domingo, 17 de abril de 2011

Frase Mahatma Gandhi

"O mundo é suficientemente grande para satisfazer as necessidades de todos mas sempre será pequeno para a avareza de alguns."

"El mundo es suficientemente grande para satisfacer las necessidades de todos pero será demasiado pequeño para la avaricia de algunos."


"The word is big enough to satisfy the needs of everyone, but will always be too small for the greed of some people."

Mahatma Gandhi

sábado, 9 de abril de 2011

Gente Grande

  Essa animação é muito boa para crianças e adultos assistirem se possível os dois juntos. Quando há conscientização ambiental das crianças elas acabam modificando o comportamento ambiental dos pais.